segunda-feira, 25 de julho de 2011

Guia do Investidor

Guia do Investidor: "Participe da minha vaquinha!"

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

INTRODUÇÃO 2



A gestão de recursos financeiros e patrimoniais tem poucas variações entre “finanças pessoais”, “finanças familiares” e “finanças institucionais”.

A maioria dos conceitos utilizados em todos estes ramos são os mesmos, variando apenas o maior ou menor grau de sofisticação nas técnicas utilizadas em sua administração.

Alguns outros conceitos básicos:

Receita: toda forma de entrada de recursos em dinheiro, juros ou em bens conversíveis em dinheiro;

Renda: alguns classificam como sinônimo de “Receita”; outros classificam como toda forma de remuneração sobre capital (aluguel, juros) que não seja advinda de trabalho.

Juros: Acréscimo ou remuneração sobre uma quantia;

Juros Ativos: Juros recebidos;

Juros Passivos: Juros pagos;

Custo: todo gasto financeiro realizado com a intenção de se atingir um objetivo;

Despesa: todo e qualquer gasto, seja um custo ou não;

Investimento: todo gasto realizado com o objetivo de se obter retorno

Liquidez: o grau de maior ou menor facilidade com o qual é possível se converter um determinado bem em dinheiro;

Segurança: maior ou menor grau de endividamento de um indivíduo ou instituição; a “segurança” tem relação inversa com o grau de endividamento: quanto menor o grau de endividamento de um indivíduo ou instituição, maior o seu grau de segurança e vice-versa.

Rentabilidade: o grau de retorno sobre qualquer investimento;

Lucratividade: o grau de retorno sobre qualquer operação comercial;

Bens: em finanças, a palavra “bem” é utilizada para definir todos os itens que compõe o patrimônio de um indivíduo ou instituição: dinheiro, saldo em contas bancárias, valores mobiliários e imobiliários, direitos de recebimento, etc.

Rendimento: toda forma de remuneração sobre bens.

Numerário: todo valor tangível ou intangível expresso em moeda.

Caixa: Registro de todo o numerário em dinheiro vivo; que entra (seja sob a forma de receita, empréstimo, venda de bens, recebimento de dívidas, etc.) e sai (seja sob a forma de custo, despesa, investimento, pagamento de dívidas);

Resultado: o resultado financeiro (tangível ou intangível) obtido por um indivíduo ou instituição por um determinado período, envolvendo somente as RECEITAS (independente de terem sido ou não efetuadas no dito período) e DESPESAS (independente de terem sido ou não efetuadas no dito período);

Patrimônio: o conjunto de todos os bens e direitos pertencentes a um indivíduo ou instituição.

Ativo: a parte do Patrimônio formada por dinheiro vivo, saldos em contas bancárias, valores investidos e Bens tangíveis ou intangíveis: imóveis, veículos, direitos de recebimentos, marcas e patentes, etc. Por isto, os bens (tangíveis e intangíveis) são chamados de “ATIVOS”.

Passivo: a parte do Patrimônio formado pelas “origens” dos recursos aplicados em Ativos ou no “Ativo”; sejam estes recursos próprios (“Patrimônio Líquido”) ou de terceiros (“Passivo Exigível”).

quarta-feira, 20 de julho de 2011



Introdução1

Finanças são a arte e a ciência da gestão de recursos. O campo de estudo de instituições financeiras, dos mercados financeiros e do funcionamento dos sistemas financeiros, tanto dentro de uma nação quanto no mercado internacional, também é conhecido como finanças.

No nível micro, as finanças é o estudo do planejamento financeiro, da gestão de ativos e da captação de fundos por empresas e instituições financeiras.

O termo finanças pode assim incorporar os seguintes itens:

O estudo do dinheiro e outros ativos.

O gerenciamento e controle destes ativos (recursos).

Analisar e gerenciar risco de projetos.

Como verbo, “financiar” significa fornecer fundos para negócios e projetos.

As Finanças podem ser:

· De um indivíduo;

· De uma família;

· De uma instituição pública ou privada: empresas, ONG’S, associações, cooperativas, clubes, governos, etc.

domingo, 17 de julho de 2011


COMO INVESTIR?

Quando pensamos em “investimentos” devemos levar em consideração:

  • A capacidade: o quanto podemos investir, qual parcela de nossa renda pode ser poupada.
  • O prazo: curto prazo (geralmente, menos de um ano), médio prazo (geralmente entre 1 e 5 anos) e longo prazo (acima de 5 anos).
  • O objetivo: para que investir? Trocar de carro? Viajar ao Exterior? Pagar a faculdade dos filhos e/ou dos netos? Formar um fundo para aposentadoria complementar? Deixar guardado para emergências?
  • A liquidez: a capacidade de resgatar, totalmente ou parcialmente e em dinheiro vivo o que foi investido
  • O risco: a probabilidade de perder ou não o que foi investido (ou parte deste valor)
  • A rentabilidade: o quanto irá render em determinado período.

Os Economistas geralmente são criticados (e ridicularizados) por sua falta de objetividade. Quando pergunta-se a um Economista “qual o melhor investimento disponível no mercado”, geralmente a resposta é “depende”. Mas, depende do que?

  1. O quanto você dispõe para investir?
  2. O quanto você quer juntar?
  3. Em quanto tempo?
  4. Em caso de qualquer eventualidade, você está disposto a abrir mão deste “projeto de investimento”, ou pelo menos de parte dele; ou dispõe-se a adiar os planos? Ou este dinheiro é sagrado: uma vez guardado, nem mesmo uma hecatombe nuclear justificaria seu resgate?

Vejamos mais detalhadamente cada um dos aspectos de um “projeto de investimento”

  1. LIQUIDÊZ
  2. PRAZO
  3. RISCO
  4. RENTABILIDADE

  1. LIQUIDEZ

Segundo o “Novíssimo Dicionário de Economia”, de Paulo Sandroni:

LIQUIDEZ. Disponibilidade em moeda corrente, meios de pagamento, ou posse de títulos, ou valores conversíveis rapidamente em dinheiro. Dependendo do tipo de aplicação financeira, a liquidez pode ser maior ou menor, sendo inversamente proporcional aos prazos em que as aplicações financeiras forem feitas: por exemplo, aplicações de longo prazo têm menor liquidez do que aplicações de curto prazo. A liquidez absoluta, no entanto, só é possuída pelo papel-moeda e a moeda metálica numa economia. Entre títulos ou aplicações com o mesmo prazo de vencimento, terão maior liquidez aqueles títulos que possam ser vendidos mais facilmente no mercado, como acontece, no mercado acionário, com as ações consideradas blue chips. Para uma empresa, a liquidez é representada pelo disponível (dinheiro em caixa mais títulos de mercado) e pelo realizável a curto prazo (mercadorias vendidas a prazos inferiores a seis meses, duplicatas e promissórias).

Quanto maior for à facilidade e a rapidez de converter-se em dinheiro vivo valores aplicados em um investimento maior é considerada sua liquidez. Quanto menor for à facilidade e a rapidez de converter-se em dinheiro vivo valores aplicados em um investimento menor é considerada sua liquidez.

  1. PRAZO

É o período mínimo que um investimento deve levar para atingir seus objetivos. Podemos classificar:

· Curto: até um (1) ano a partir do início do investimento.

· Médio: de um (1) a cinco (5) anos a partir do início do investimento.

· Longo: acima de cinco (5) anos após o início do investimento.

Prazo X Liquidez

“Prazo” e “Liquides” tem relação inversa: quanto menor o prazo de um investimento, maior sua liquidez; quanto maior o prazo, menos a liquidez.

  1. RISCO

Entende-se por “risco” todo o conjunto de fatores que irão determinar os ganhos ou perdas em um investimento: situação econômica do país, situação econômica do mundo, fatores climáticos e emocionais, saúde financeira das instituições onde se investe, idoneidade das mesmas; entre muitos outros. Em outras palavras; o risco está ligado à incerteza.

Risco X Prazo

“Risco” e “Prazo” possuem relação proporcional: quanto mais tempo se deixa dinheiro aplicado em um investimento, mais risco se corre, e vice-versa. Não aplicar recursos em investimento algum é a única possibilidade de “risco zero”, pois dinheiro para não é vítima de nenhuma incerteza e sim de certezas: não será remunerado, se desgastará com o tempo, em maior ou menor grau será consumido pela inflação, etc.

Risco X Liquidez

“Risco” e “Liquidez” possuem relações, no mínimo, controversas. Podemos ver como uma relação direta: quanto mais tempo mantermos recursos aplicados em um investimento, mais riscos correremos de perdê-los. Por outro lado, quanto menos tempo deixarmos recursos aplicados em investimentos, mais riscos corremos de não obtermos a rentabilidade esperada e de atingir nossos objetivos. A relação entre “Risco” e “Prazo” é determinada por diversos fatores: sócio-econômicos, políticos, naturais, período de investimento, rentabilidade, etc.

4. RENTABILIDADE:

Refere-se ao retorno sobre os recursos aplicados em um investimento. Pode vir na forma de juros, lucros, dividendos, bonificações, etc. É a remuneração do investimento.

Rentabilidade X Liquidez

Os intermediários financeiros costumam auferir uma relação inversa entre Rentabilidade e Liquidez: quanto maior a liquidez, menor a rentabilidade; quanto menor a liquidez, maior a rentabilidade. Mais uma vez apelando para a sabedoria popular: “tudo nessa vida tem seu preço”.

O preço de se resgatar o valor investido é este ter uma rentabilidade menor. O preço de obter uma remuneração melhor em uma quantia é ficar mais tempo longe desta.

Rentabilidade X Prazo

Uma coisa é certa: quanto mais tempo uma quantia fica aplicada em um investimento, maior será sua rentabilidade. Se este retorno será mesmo obtido, aí são “outros quinhentos”, como diz a sabedoria popular. Portanto, teoricamente, quanto maior o Prazo, maior a Rentabilidade Se a relação entre “rentabilidade” e “prazo” será proporcional ou inversa, depende de outros fatores, como o Risco.

Rentabilidade X Risco

O que é mais seguro: dançar com a irmã em uma reunião informal de família ou dançar com uma “cachorra” em um baile funk na periferia carioca? Das opções citadas qual seria a mais estimulante, diferente, excitante? Como já dissemos: “tudo nessa vida tem um preço”. Portanto “Rentabilidade” e “Risco” possuem relação proporcional: quanto maior for a rentabilidade de um investimento, maior será o risco e vice-versa. Os intermediários financeiros precisam de algum estimulo para convencer os poupadores investir em algo arriscado. Tal estímulo só pode ser uma rentabilidade maior.

Vejamos agora os principais passos para um projeto de investimento

  1. Poupe
  2. Estude o mercado
  3. Conheça os agentes de mercado
  4. Estabeleça metas
  5. Procure equacionar “liquidez”, “risco” e “rentabilidade” de acordo com as metas e prazos estabelecidos.

1. Poupe

A melhor maneira de começar a investir é poupar; separar uma parcela da renda, por menor que seja. Comece separando os pequenos valores, os pequenos trocos, as moedas miúdas; logo perceberá que não fazem tanta diferença no dia a dia, porém, fazem uma baita diferença no final do mês! Anote todos os ganhos e gastos, faça uma estatística no final do mês e veja o quanto pode cortar nas despesas. Mesmo que seja pouco, lembre-se: 1% a menos nas despesas significa 1% a mais na poupança.

2. Estude o mercado

Antes de começar a investir, pesquise as alternativas que o mercado oferece as melhores taxas, as opções de maior e menor risco, etc. Não confie cegamente nas dicas do gerente do seu Banco: ele é comissionado para vender produtos da instituição! Leia publicações especializadas, pesquise na internet, participe de comunidades no Orkut ligadas ao tema, troque idéias com amigos e conhecidos, faça cursos (mesmo que rápidos e baratos), leia livros sobre o tema.

3. Conheça os agentes de mercado

Você mesmo é um agende do mercado: ou é um consumidor, ou um poupador em potencial ou um tomador de empréstimos! Conheça os demais: o Governo, as empresas e o resto do mundo. Veja quais são os objetivos de cada um deles e como pode tirar proveito disso; identifique oportunidades.

4. Estabeleça metas

De curto prazo: trocar de televisor, ou de refrigerador. De médio prazo: fazer uma viagem ao Nordeste ou mesmo ao exterior. De longo prazo: garantir uma aposentadoria complementar, pagar a faculdade dos filhos ou dos netos. Antes de pegar a estrada, estabeleça onde quer chegar e qual o melhor caminho para tal.

  1. Procure equacionar “liquidez”, “risco” e “rentabilidade” de acordo com as metas e prazos estabelecidos.

Uma vez conhecido o mercado e estabelecidas as metas, procure as melhores alternativas. Qual investimento oferece a melhor relação “risco x rentabilidade”? Quais as melhores opções para curto, médio e longos prazos? Lembre-se: não existe melhor consultor para seus investimentos do que você mesmo! Profissionais especializados podem – e devem – ser procurados para auxiliá-lo; mas lembre-se de que um profissional do mercado financeiro (se for sério) é mais ou menos como um médico (também se for sério): ele poderá indicar-lhe alguns caminhos, recomendar alguns procedimentos, alertar sobre hábitos arriscados, etc.; porém não poderá lhe vender fórmulas mágicas, muito menos fazer milagres!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Profissionais do Mercado Financeiro


Quem pretende investir não pode aventurar-se sozinho no mercado. Sites, livros, cursos são sempre úteis e benvindos. Entretanto, pode-se requisitar o auxílio de profissionais especializados; sempre com o devido cuidado para não se cair na mão de aventureiros e picaretas de plantão. Procure saber o currículo, certificações e histórico do profissinal.

Eis aqui uma lista de categorias de profissionais especializados e suas atribuições:

Administrador de carteira: Profissional habilitado na administração de uma carteira de investimentos. Pode facilitar as operações tendo ligação com uma corretora. Também pode dar orientação ao investidor.

Agente autônomo de investimento:
é o profissional cuja atividade é a distribuição e a mediação de títulos e valores mobiliários, quotas de fundos de investimentos e derivativos, sempre como preposto e sob a responsabilidade das instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários.


Analista de Mercado:
Profissional que pesquisa e analisa o mercado e seus agentes; realizando análises financeira, fundamentalista e técnica. Elabora relatórios e recomendações de investimento.


Assessor:
Auxilia o investidor na escolha dos ativos, dos valores e das ferramentas.


Consultor:
Presta orientação ao investidor.


Contador:
Elabora demonstrações financeiras para pessoas físicas e jurídicas.


Corretor:
Responsável pela compra e venda de ativos em bolsa e mercados secundários. Apenas cumpre ordens de compra e venda dadas pelos clientes.


Economista: Profissional generalista, estudioso das mais diversas áreas da Ciência Econômica. Ao investidor, o Economista pode prestar serviço de orientação no que diz respeito a tendencias do mercado e da atividade econômica.


Gerente bancário: Responsável pelo relacionamento entre o cliente e a instituição bancária. Ultimamente, várias instituições bancárias tem treinado geus gerentes para que façam o papel de consultor, analista e orientador de investimentos, de modo a prestarem um serviço personalizado e cada cliente.


Existem outros tipos de profissionais. Entretanto, todo investidor deve ter em mente que "não existe melhor analista, assessor e consultor para seus investimentos do que ele próprio". Não se deve confiar integralmente ao profissional (seja ele qual for) a responsabilidade em investimentos. Esses profissionais devem ser consutados para tirar dúvidas, facilitar o acesso ao mercado e indicar caminhos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

POR QUE INVESTIR

É consenso de que devemos pensar no futuro. Ainda não é possível prever o futuro com exatidão, pelo menos para a maioria das pessoas. Entretanto, é possível deduzir o que está por vir, baseado em experiências anteriores.

Quando se fala em investimento, a primeira coisa que nos vêm à mente é: GUARDAR PARA O FUTURO. E não apenas “dinheiro”: materiais, alimentos, etc.

Mas o que vem a ser exatamente “investimento”? Segundo o Dicionário Aurélio:

Investir: v. t. 1- Atacar, acometer, 2 – Empossar formalmente, 3 – Aplicar ou empregar capitais

Segundo o “Novíssimo Dicionário de Economia”, de Paulo Sandroni:

INVESTIMENTO. Aplicação de recursos (dinheiro ou títulos) em empreendimentos que renderão juros ou lucros, em geral a longo prazo. Num sentido amplo, o termo aplica-se tanto à compra de máquinas, equipamentos e imóveis para a instalação de unidades produtivas como a compra de títulos financeiros (letras de câmbio, ações etc.). Nesses termos, investimento é toda aplicação de dinheiro com expectativa de lucro. Em sentido estrito, em economia, investimento significa a aplicação de capital em meios que levam ao crescimento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, meios de transporte), ou seja, em bens de capital. Por isso, considera-se também investimento a aplicação de recursos do Estado em obras muitas vezes não lucrativas, mas essenciais por integrarem a infra-estrutura da economia (saneamento básico, rodovias, comunicações).

A grosso modo: todo “dispêndio”, “gasto”, “saída de dinheiro” visando algum tipo de retorno pode ser considerado um “investimento”:

• Comprar um carro pode ser considerado um investimento: espera-se retorno em sua revenda;

• A compra de um imóvel, idem;

• Depositar dinheiro no banco idem; espera-se retorno na forma de “juros”;

• Aplicar capital na constituição de um negócio próprio, idem, espera-se retorno na forma de “lucros”;

• Aplicar capital na compra de máquinas e equipamentos para aumento / melhoria da produção, idem; espera-se retorna na forma de redução de custos ou aumento de produtividade, o que reflete nos lucros.

• Aplicar dinheiro na compra de títulos públicos e privados; espera-se retorno na forma de juros e dividendos.

Como podemos deduzir, há diferença entre “investir” e “guardar para o futuro”.

“Guardar para o futuro” é o mesmo que “deixar de gastar / consumir”, ou seja, “fazer poupança”;

• “Investir” é o mesmo que “aplicar os recursos não gastos”, ou seja, depositar a “poupança” em qualquer aplicação que traga retorno; seja na forma de lucros, dividendos, bonificações, proventos, etc.

“Poupar” é simplesmente deixar de gastar; “investir” é aplicar o que se poupa na expectativa de retorno.

Além de obter retorno, quem investe ajuda outras pessoas, ajuda seu país ou até o mundo todo! Como? Simples: podemos dividir as pessoas em dois grupos; o grupo dos que gastam demais e grupo dos que gastam de menos. Os que gastam demais; não fazem poupança (ou seja, gastam exatamente tudo o que tem) ou fazem o que poderíamos chamar de “poupança negativa”, em outras palavras; gastam mais do que tem. Os que gastam de menos fazem poupança. O que fazer com esta poupança?

- Alternativa A: Comprar coisas do tipo, um carro, um refrigerador, um televisor; ou fazer uma viagem. Neste caso, estarão contribuindo com a indústria, o comércio e o setor de serviços.

- Alternativa B: Investir; depositar na Caderneta de Poupança, nos fundos diversos, comprar ações de empresas, comprar títulos da dívida pública, etc. Com isso, contribuem com o sistema financeiro, as empresas e o governo.

Optando pela “Alternativa B”, o poupador precisará recorrer a um “intermediário”: um banco, uma corretora, uma cooperativa de crédito. Este intermediário irá utilizar os recursos do poupador em diversas aplicações: fazer empréstimos para pessoas físicas e/ou empresas, participar de empreendimentos, emprestar dinheiro ao Governo, etc. Tudo isso faz “a roda da Economia girar”, gerando emprego e renda. Ao investir o poupador ajuda a si mesmo, guardando para o futuro com expectativa de retorno e ajuda aos demais: as empresas, o Governo, as pessoas que “tem de menos” ou “não tem”.